Foi publicado pela primeira vez em julho de 1942, com o
título The Moving Finger.
Dois irmãos londrinos mudam-se para uma típica aldeia onde
todos se conhecem e sabem a vida uns dos outros. Nesta aldeia, desde há uns
tempos, algumas das mulheres recebem cartas anónimas, com injúrias e calúnias
das suas vidas íntimas, até que uma delas conduz ao aparente suicídio de uma
delas. O autor desconhecido das cartas é responsabilizado por esta morte. No
dia em que se completa uma semana desta primeira morte, há uma segunda, e desta
vez é um homicídio, sem sombras de dúvidas. E o verdadeiro mistério é mesmo
quem é o verdadeiro autor destas cartas.
O grande mistério acaba por ser resolvido por Miss Marple,
uma das duas personagens criadas por Agatha Christie. E curiosamente, Miss
Marple acaba por ter um papel muito pouco relevante e secundário. Aparece já a
2/3 da ação do livro, e praticamente só tem ação no final, quando explica como
se processaram os dois homicídios.
Não é um dos melhores livros da autora, contudo tem algum
brilho. Miss Marple perde um pouco de protagonismo, por ter um papel mais
secundário a que não se está habituado nos livros de AC. Poderia ser igualmente
uma narrativa igualmente boa, mesmo sem a presença de Miss Marple.
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