Este é o segundo volume da trilogia “Jogos da Fome”, ou “Hunger Games”,
no original. Já tendo falado do primeiro volume aqui, este apresenta a sequela
de quem ousou desafiar o poder instituído. Foi lançado em 2009 nos Estados
Unidos, com o título “Catching Fire”, e cerca de um ano depois em Portugal.
Contém um enredo relativamente melhor que o primeiro volume. Continua a
ser narrado na primeira pessoa, pela protagonista. Assim, a narrativa evolui à
medida que ela toma conhecimento das intrigas que a rodeiam, assim como dos
seus planos e atitudes. A personagem, na continuação do primeiro livro,
continua a ser bem desenvolvida. Sentimo-nos confusos quando ela se sente
confusa. Sentimo-nos entrar num ritmo acelerado quando ela entra num ritmo
acelerado. Também os demais personagens, sobretudo os outros dois vencedores do
seu distrito, são melhor desenvolvidos e melhor apresentados.
Tem duas grandes reviravoltas, uma aproximadamente a meio e outra no
fim. A primeira não é mais que um afunilamento de acontecimentos que acabou
conduzir àquele fim. A segunda, apesar de inesperada, justifica os indícios e
as pequenas confusões que se vão gerando ao longo da narrativa.
Quanto à adaptação cinematográfica, contrariamente à do primeiro
volume, esta ficou mais aquém do real seguimento do livro.
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