Estes dois romances de Agatha Christie, protagonizados pelo detive Belga Hercule Poirot, foram publicados pela primeira em 1936 e 1940 respetivamente.
Apesar de serem obras diferentes com panos de fundo diferentes, ambas contam com uma série de homicídios e com uma grande reviravolta no final. O grande senão de ambas é precisamente esse: a reviravolta final é pouco preparada ao longo do livro, parecendo rebuscada em excesso. Ou talvez não. Na verdade, depois de sabermos como tudo termina, e relembrarmos a narrativa em si, percebemos que os indícios estavam lá, mas simplesmente passaram-nos ao lado. Porque talvez sejamos demasiado objetivos, como a Scotland Yard o foi, e não atentássemos devidamente aos pormenores, como Poirot atenta.
Dois interessantes livros de Agatha Christie, longe de um top, mas ainda assim uma leitura bastante interessante.